27 setembro 2014

A verdadeira história de Cosme e Damião

Os gêmeos árabes Cosme e Damião eram filhos de uma nobre família de cristãos. Nasceram por volta do ano 260 d.C., na região da Arábia e viveram na Ásia Menor, no Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina, profissão a qual se dedicaram após estudarem e diplomarem-se na Síria.

Tornaram-se profissionais muito competentes e dignos, e foram trabalhar como médicos e missionários na Egéia.

Amavam a Cristo com todo o fervor de suas almas, e decidiram atrair pessoas ao Senhor através de seu serviço. Por isso, não cobravam pelas consultas e atendimentos que prestavam, e por esse motivo eram chamados de "anárgiros", ou seja, “aqueles que são inimigos do dinheiro / que não são comprados por dinheiro". A riqueza que almejavam era fazer de sua arte médica também o seu apostolado, para a conversão dos perdidos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais. Seus corações ardiam por ganhar vidas, e nisto se envolveram através da prática da medicina. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Confiando sempre no poder da oração, operaram verdadeiros milagres, pois em Nome de JESUS curaram muitos doentes, vários destes à beira da morte.

Também preocupavam-se em curar animais, pois sabiam que “toda a criação aguarda, com ardente expectativa, pela manifestação da glória de Deus em Seus filhos” (Romanos 8.18:19).

Manifestaram Autoridade do Alto, pregando o Evangelho com sinais e prodígios. Sua linguagem e sua pregação “não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de Poder” (ICo 2.4). Desta forma, conseguiram plantar a semente da salvação em muitos corações, colhendo inúmeras conversões a JESUS. Cosme e Damião possuíam uma revelação clara do chamado que tinham como ministros do Evangelho, chamado que cumpriam no cotidiano da rotina profissional, ministrando Cristo através de seu trabalho.

Porém, as atividades cristãs dos médicos gêmeos chamaram a atenção das autoridades locais da época, quando o Imperador romano Diocleciano autorizou a perseguição aos cristãos, por volta do ano 300. Diocleciano odiava os cristãos porque eles eram fiéis a Jesus Cristo e não adoravam ídolos e esculturas consideradas sagradas pelo Império Romano.

Por pregarem o cristianismo, Cosme e Damião foram presos, levados a tribunal e acusados de se entregarem à prática de feitiçarias e de usar meios diabólicos para disfarçar as curas que realizavam. Ao serem questionados quanto as suas atividades, eles responderam: "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo, pela força do Seu poder".

Eles conheceram os princípios da fé cristã quando ainda eram crianças, e por isso recusaram-se a adorar os deuses pagãos, apesar das ameaças de serem duramente castigados. Ante o governador Lísias, ousaram declarar que aqueles falsos deuses não tinham poder algum sobre eles, e que só adorariam o Deus Único, Criador do Céu e da Terra. Mantiveram a Palavra do testemunho de Cristo, impressionando a todos por seu Amor e sua entrega a JESUS.

Não renunciaram aos princípios de Deus, e sofreram terríveis torturas por isso. Mas mesmo torturados, não abalaram sua convicção e jamais negaram a fé. Em 303, o Imperador decretou que fossem condenados à morte na Egéia. Os dois irmãos foram colocados no paredão para que quatro soldados os atravessassem com setas, mas eles resistiram às pedradas e flechadas. Os militares foram obrigados a recorrer à espada para a decapitação, honra reservada só aos cidadãos romanos. E assim, Cosme e Damião foram martirizados.

Cem anos depois disso, iniciou-se uma terrível idolatria ao seus restos mortais e às imagens que foram esculpidas em sua homenagem. Dois séculos após sua morte, por volta do ano 530, o Imperador Justiniano ficou gravemente doente e deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra de Cosme e Damião. A fama dos gêmeos também correu no Ocidente, a partir de Roma, por causa da basílica dedicada a eles, construída a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. A solenidade de consagração da basílica ocorreu num dia 26 de setembro e assim, Cosme e Damião passaram a ser festejados, pela igreja católica, nesta data.

Os nomes de Cosme e Damião são pronunciados inúmeras vezes, todos os dias, no mundo inteiro. Até hoje, os gêmeos são cultuados em toda a Europa, especialmente na Itália, França, Espanha e Portugal. Além disso, são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos, e por causa da sua simplicidade e inocência também são invocados como protetores das crianças. Por isso, na festa dedicada a eles, é costume distribuir balas e doces para as crianças.

Aqui no Brasil, a idolatria uniu-se à feitiçaria. A devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos (Ibejis ou Erês) da tradição africana yorubá. Cosme e Damião, os santos mabaças ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, no dia 27 de setembro, quando crianças saem aos bandos, pedindo doces e esmolas em nome dos santos.

Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé, em relação às representações de Cosme e Damião, é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Na festa da tradições afro, enquanto as crianças se deliciam com a iguaria consagrada, os adultos ficam em volta entoando cânticos (oríns) aos orixás.

Triste é ver a total profanação dos Princípios Eternos pelos quais os gêmeos árabes morreram. Nunca Cosme de Damião deram-se aos ídolos e jamais praticaram magia ou ocultismo, embora tenham sido acusados de fazê-lo. Mas o pecado do homem e a maldade de Satanás, que distorce os padrões do SENHOR, fazem com que o engano se propague por gerações, através dos séculos, tornando o mal uma tradição cultural. Eles foram cristãos fiéis até o fim amaram o SENHOR sem medida e sem restrições manifestaram JESUS em suas vidas diárias e assim, ganharam inúmeras almas ao SENHOR, através do Amor e da Pregação.

É neste testemunho que nós devemos nos inspirar.

14 setembro 2014

Peppa Pig: "Mamãe bobinha, você não sabe de nada!"

 
Já tinha ouvido algumas pessoas falarem sobre esse desenho e já estava pensando em separar algum tempo para assistir e dar a minha opinião, mas depois que uma pessoa conhecida comentou comigo sobre uma situação que ela presenciou esses dias, eu decidi não pagar para ver com os meus próprios olhos e ouvir com os meus próprios ouvidos algo parecido, pois afinal, trabalho com crianças e sempre que vejo algo que precisa de mais atenção com relação aos pequenos eu compartilho o que creio e penso com os pais. Mas, afinal o que ela viu? Se você ainda está ai, vê só a situação!

Essa pessoa estava na fila do caixa em uma padaria e uma menininha estava na frente da fila, embora a mãe dela estivesse no final da fila. A mãe começou a chamá-la pedindo para que viesse ficar ao seu lado, e a menininha estava nem ai, entretida com outras coisas, depois que a mãe insistiu muito, a menina disse: "Vou ficar aqui - (pausa, ela completou baixinho) mamãe bobinha, você não sabe de nada!" Opa! Como é? Eu pensei. Será que ela sabe o que disse, talvez sim, talvez não, mas nossas crianças refletem literalmente o que ouvem, veem e escutam. Pode parecer exagero? Espera só você ouvir isso: “Papai bobinho, você não sabe de nada.”

Fui então, assistir mais de 1 hora de desenhos da Peppa Pig para conhecê-la e descobrir quem é essa porquinha, estou dizendo isso porque ela é realmente uma porquinha rosa, com uma voz cativante.

Papai Pig, Mamãe Pig, George e Peppa.
Depois do meu período de entretenimento, quem é a mãe aqui que já não se pegou assistindo a porquinha rosa do momento e isso sem os filhos (risos), levanta a mão! Porque o desenho é bonitinho, tem sua parte educativa e muito interessante por sinal, mas depois de tanto ouvir a frase: “Papai bobinho... e as palavras bobo, boba, bobinho e bobinha pela fofura da Peppa Pig, que pra mim já não era mais tão fofa assim, pensei comigo: "Preciso escrever já sobre ela!"

Quem é ela? Uma menina que demonstra interesse em aprender e conhecer as coisas, perguntando bastante. No desenho, diversos vocabulários são ensinados para os pequenos, ou seja um desenho educativo, certo? Vejamos uma palavra como, bobaou bobo pode passar desapercebido, mas para mim, não mesmo, até porque a "boba” ou “bobinha” da vez na próxima aula pode ser eu.
Quando a personagem não concorda com algo, ela simplesmente classifica com o seu “adjetivo” preferido: bobo, boba, bobinho ou bobinha. Se ela está perdendo alguma brincadeira ou alguma coisa, ela de forma mimada diz que aquilo é bobo. Normalmente, crianças a partir de 2 anos assistem esse desenho, mas também não é difícil encontrar quem ainda nem sabe falar mamãe assistindo. Enfim, não é a partir dos 2 anos que as crianças estão saindo do seu “mundo” e começando a se socializar mais, brincar mais com outras crianças, falar mais, repetir e bota repetir nisso, andar e correr mais, começam a aprender a emprestar mais e etc. mais?

Nossas crianças precisam de desenhos que ensinem sim, mas que também eduquem!

Respeito é algo que essa porquinha rosa vai deixando de demonstrar já nos primeiros episódios. Ela é mimada, mal educada e sarcástica com o seu pai que faz o papel literalmente de um banana, porque ele a ouve chamá-lo, por exemplo de: “Papai bobinho, essa sua pança é grande demais!” e não faz nada! Em outras situações ele também não faz nada, a mãe também não, os avós também não e você, também não vai fazer nada? Uhm?

A Peppa Pig é o que podemos chamar de rainhazinha ou reizinho! Quem? É aquela criança linda, simpática, interessante, inteligente, mas que quando é contrariada, ela demonstra de forma mimada e muitas vezes bem mal educada a sua oposição! Sabe aquela frase: Eu quero e quero agora! Tudo bem, ai você me diz: Ah mas é uma criança em formação, ela ainda está aprendendo. Concordo, devemos esperar reações diversas das crianças, mas também devemos esperar reações dos pais para socializá-las, ensiná-las e discipliná-las!

Vamos lembrar que a proposta do desenho é ser educativo, certo? Fora que o irmãozinho George arrota e todo mundo dá risada muitas vezes e não ensinam nada! Penso que se o George está aprendendo a falar, então ele está na média de idade das crianças que estão começando a assistir.
Olha, eu sou totalmente a favor de permitir que as crianças assistam desenhos e aprendam o que é certo e o que é errado também através deles, mas crianças de até 4 anos, digamos assim, não conseguem compreender muito bem que elas podem assistir algo com frequência e que e precisam aprender a discernir que devem ouvir, mas não devem repetir! Não dá! Ai é pedir demais, né?

Por isso pais fiquem atentos conversem, reflitam e tirem suas próprias conclusões.

Ficou em dúvida? Eu separei alguns diálogos de alguns episódios, dá uma olhada na situação:

Episódio: Nadando
Papai Pig: "Alegrem-se, podem me ver mergulhando!" (O Papai se preparando para pular do trampolim)
Peppa: "Papai bobinho, essa sua pança é grande demais!"

Episódio: Casinha e Castelo
Peppa: Não, isso é aqui é lugar de meninas. Um lugar para meninas. (falando para os meninos da sua casinha na árvore)
(...)
Vovô Pig: Agora vocês tem o castelo!
Menino: Muito obrigado, vovô Pig
Meninas: Nós podemos entrar?
Amiga da Peppa: Mas, eu adoro castelos!
Peppa: Uma casinha na árvore é bem melhor que um castelo. Vamos meninas.
Menino: Eu sou o rei do castelo!
Vovô: Todo castelo tem que ter uma bandeira.
Amiga Peppa: Eles tem uma bandeira!
Peppa: Não precisamos de uma bandeira boba!
Vovó: Olá, meninas, vocês precisam de alguma coisa?
Todas: Uma bandeira!
Peppa: E ela tem que ser muito melhor que a dos meninos!
(O vovô e a vovó participam da história e não chamam a atenção dela, com relação a palavra Boba.)

Episódio: Jogando Bola
A Peppa e o irmão George estão brincando de bola, como ela não consegue pegar a bola, ela diz com insatisfação:
Peppa: Que brincadeira boba!
Passando algum tempo, os amigos da Peppa chegam e eles decidem jogar futebol. Menino contra menina. O papai Pig é o juiz do jogo. Os meninos menores fazem um gol e a Peppa diz:
Peppa: Futebol é um jogo muito bobo!
Mas eles fizeram gol contra, então ela complementa:
Peppa: Futebol é um jogo ótimo.

Episódio: Panquecas
O papai faz a panqueca dele e quando joga bem alto a panqueca gruda no teto, todos riem e a Peppa diz:
Peppa: Papai bobinho!
Depois, no final do desenho todos estão rindo e ela chama o pai novamente debobinho.

Episódio: Amigo faz de conta
A amiga Susi vem brincar com a Peppa e diz que tem um amigo imaginário chamado Léo.
A mãe Pig, oferece bolo de frutas a elas e a Peppa diz imitando o amigo imaginário que ele quer um pedaço, então a Susi fala:
Susi: Não seja boba Peppa, esse não foi o Leo, foi você. (não concordando como a Peppa imitando o seu amigo imaginário)
Depois de algum tempo a amiga chama a Peppa de bobinha novamente por discordar dela dizer qual a roupa que o amigo imaginário está usando. Elas também mostram a língua uma para outra na frente da mamãe e cadê a mamãe mesmo?

O que a Bíblia diz? 
Discipline o seu filho, e este lhe dará paz, trará grande prazer a sua alma. (Provérbios 29:17)

Minha opinião? 
Depois de assistir, não recomendo! Filhos mais inteligentes, mas mal educados não dá! Nem de brincadeira!
Discipline, corrija, instrua, ensine e aponte o caminho que você tem como valor e princípio correto e você terá dias de grande alegria e prazer neles, nos seus filhos e nos dias mesmo!
- por Tamara Lima

07 setembro 2014

Dia da Independência do Brasil

07 DE SETEMBRO


"Bem-aventurada é a nação cujo o Deus é o Senhora, e o povo ao qual escolheu para sua herança" - Salmos 33:12

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